16 de abr. de 2015

Sorteio de boneca mineira



Sorteio de linda boneca artesanal no Minas de mim, até dia 09/05. Para participar, clic aqui e faça um comentário no blog da Jussara. Abraços.

13 de abr. de 2015

Bookcrossing Blogueiro–3

Descendo da prateleira
Escrevi Cacos da memória entre 2006 e 2008, a partir de um evento ocorrido na cidade de Cunha – SP, que abre o livro sob o título de “A menina do guarda-chuva e os meus sapatos de verniz”, por ocasião de visita a um amigo de longa data, mas de há muito desgarrado da minha vida.
Ao escrevê-lo descobri que gostava de escrever; e o que era para ser meia dúzia de pequenas histórias virou um livro com mais de cem fragmentos da memória; e no conjunto uma crônica da minha família naquele período de dez anos.
E também descobri, ou redescobri, a aldeia da minha infância, longe no espaço e no tempo e quase apagada da minha memória. Visitei seus lugares (os meus lugares), seus habitantes e suas histórias. E aquela aldeia – Minas do Palhal – renasceu em mim.
Pude notar, enquanto escrevia e, principalmente, ao fim da tarefa, uma aproximação afetiva com o lugar e seus habitantes. A aldeia, que nos primeiros textos eu designei por “um lugar como aquele”, ao meio do livro designava por seu próprio nome e ao fim já era a “minha aldeia”.




Um amigo virtual português, Nuno Jesus, ao ler “Cacos da memória” derramou-se em elogios. Não compreendi bem o seu entusiasmo.
Nuno é diletante e pesquisador da etnografia daquela região em que se insere a minha aldeia; e autor, juntamente com a historiadora Nélia Oliveira, do livro “Ribeira de Fráguas – sua história”. Nuno enviou-me o ficheiro com a diagramação de outro livro seu, este em coautoria com Emília Campos e Vera Marques: “Telhadela – perspectiva histórica e etnográfica”. Ao ler o trabalho, lindamente ilustrado com fotografias de época, compreendi o entusiasmo de Nuno com o meu livro e também o significado da palavra etnografia, desconhecido para mim àquela altura. É que de certa maneira eu também fiz etnografia em Cacos da memória - sem o saber, porém, e portanto sem o compromisso e o rigor da ciência. Fiz etnografia contando histórias. Talvez por isso agradável de ler, segundo depoimentos vários.

Este é o livro, entre outros, que desço da prateleira para iniciar a aventura do bookcrossing blogueiro, iniciativa do blog Luz de Luma, yes party!, da minha amiga Luma Rosa.
Boa viagem, amigos.


1 - Viajante: Cacos da memória, de João Antonio Ventura
      Início da viagem: 13/04/2015

2 - Viajante: Poemas, de Fernando Pessoa
      Início da viagem: 21/04/2015

3 - Viajante: Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
      Início da viagem: 05/05/2015

4 - Viajante: Esaú e Jacó, de Machado de Assis
      Início da viagem: 27/07/2015

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