Abraço bom, sô!
Ocupado no preparo da edição de dois livrinhos, quase não tenho escrito. Mas não é falta de tempo, nestes dias de isolamento e distanciamento social. É preguiça mesmo! Pois amanheci hoje com vontade de quebrar esse jejum escrevinhador.
Pois vamos lá, antes que vença a preguiça.
Dia desses precisei ir a Madureira comprar materiais para desenho. Na volta cruzei com uma mocinha na calçada, mascarada como eu, que me olhou atentamente e perguntou:
— Tio?
Era uma de minhas sobrinhas, que não via há muito tempo e já não tão mocinha como disse antes. Não titubeei, quebrei o protocolo pandêmico e abracei-a longamente. Que abraço gostoso!
A máscara esconde até o parentesco e o distanciamento social nos priva dos pequenos prazeres da vida, que não são pequenos, mas grandes e essenciais.
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