Nem mulher nem menina, negra, num vestido muito branco, ainda mais branco pelo contraste com sua pele; cabelos ao natural, enroladinhos, curtinhos; brincos de argola nas orelhas, lábios grossos e os olhos como dois luzeiros na escuridão. Parecia não dar importância ao espanto das pessoas.
Aos meus olhos de menino era uma imagem maravilhosa, comparável àquelas personagens das estórias ao pé do lume – uma princesa negra!
A rapariga viera de Angola, acompanhando a filha, genro e netos de D. Maria do Porto, imigrados lá e de visita à terra natal. A princesa era a criada da família.
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Me faça esse carinho
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